Lembra-se do pato?

Era um pequeno menino que visita seus avós na fazenda. Foi-lhe dada uma espingarda de chumbinho para brincar, do lado de fora, nas árvores.  Praticou nas árvores, mas nunca poderia atingir um alvo de verdade. Desanimado, ele voltou para casa, para o almoço.
Enquanto andava viu o pato de estimação da vovó. Em um impulso, mirou na cabeça do pato e o matou. Ficou chocado e aflito. Em pânico, escondeu o pato inerte na pilha de lenha. Então descobriu que sua irmã lhe observava. Célia tinha visto tudo, mas não disse nada.
Após o almoço daquele dia, vovó disse: Célia me ajude a lavar os pratos.
Mas Célia respondeu: Vovó, Orlando disse-me que quer ajudar hoje na cozinha, não é Orlando
E então lhe sussurrou: Lembra-se do pato?
Assim Orlando ajudou com os pratos.
Mais tarde, vovô perguntou se as crianças queriam pescar, e vovó disse: Sinto muito, mas eu preciso que Célia me ajude.
Mas Célia sorriu e disse: Bem, isso não é problema porque o Orlando me disse. que queria ajudar.
E sussurrou outra vez: Lembra-se do pato?
Célia foi pescar e Orlando ficou.
Após alguns dias com Orlando fazendo o seu trabalho e o de Célia, finalmente não poderia esperar mais.
Foi até a vovó e confessou que matara o pato. Ela ajoelhou-se, deu-lhe um abraço e disse: Querido, eu sei. Eu estava na janela e vi a coisa toda. Mas porque eu te amo, eu o perdoei.
E ela continuou.  E também porque eu te amo, eu queria quanto tempo você deixaria que o medo e a mentira fizessem com que você deixasse Célia fazer de você o seu escravo

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